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Feira de artesanato e gastronomia contou com milhares de visitantes

17 junho, 2013

Feira de artesanato e gastronomia contou com milhares de visitantes
A XV Feira de Artesanato e Gastronomia da Mealhada terminou no domingo e o balanço não podia ser mais positivo. O certame contou com vários milhares de visitantes, mais do que nas edições passadas, que chegaram a encher por várias vezes o recinto da feira, que este ano foi mais amplo do que o habitual. “é muito melhor o espaço aqui”, considerou Luís Caetano, de visita à feira. Esta 15ª edição decorreu na Zona Desportiva da Mealhada, num espaço maior, mais atrativo, com dois palcos, insufláveis para os mais pequenos, uma zona de tasquinhas melhorada e também com mais estacionamento. Um espaço escolhido pela organização para substituir o habitual, no Jardim Municipal, que este ano não podia receber o certame por causa das obras de recuperação da zona central da Mealhada. No geral, público e artesãos ficaram mais satisfeitos com a nova casa.

“Gosto mais do espaço aqui, apesar de vender menos um bocadinho. Mas acho que a feira já não devia sair daqui”. A opinião é de Fátima Pires, esposa de Jorge Jesus, do stand do pão com chouriço. Mas não é a única. Também Cidália Baptista, do Grupo de Bordados da Mealhada, já não mudava mais o recinto da feira: “Gosto mais deste espaço. Tem mais condições, é mais espaçoso, as tasquinhas são mais aconchegantes. Acho que devia manter-se aqui”. “é muito melhor o espaço aqui”, afirmou também o visitante Luís Caetano. “é a primeira vez que venho cá jantar este ano, mas estou a gostar muito mais. Está mais organizado, espaçoso e acolhedor”, completou.

Apesar de tudo, há também quem sinta saudades do antigo espaço do Jardim Municipal. “Uma feira no centro tem outra vida. é uma feira mais pequena, mas penso que é lá que dá vida à terra”, considerou a artesã Conceição Costa, sublinhando, porém, que “a zona das tasquinhas está muito melhor”. E a verdade é que nas tasquinhas, a opinião foi favorável. “Está bom. SÓ ao meio-dia acho uma baixazita, porque no outro lado tínhamos mais gente. Mas foi uma boa ideia, tem mais espaço e ao jantar tem estado muito melhor”, afirmou ngelo Nogueira, do Rancho Infantil e Juvenil de Ventosa do Bairro, que este ano ficou responsável pela tasquinha dessa freguesia.

No geral, público e artesãos gostaram mais do novo recinto, na Zona Desportiva da Mealhada. A solução que a organização encontrou para substituir o habitual espaço do jardim municipal, uma vez que as obras de recuperação da zona central já estavam em curso. “Fomos obrigados a mudar de espaço e verificámos que a aposta é muito válida, excedeu as expetativas”, afirmou o Presidente da Câmara, Carlos Cabral, concluindo: “O espaço é mais amplo, está mais ordenado, possibilitou ter dois palcos, melhorar a zona das tasquinhas. Enfim, foi uma boa aposta”.

Quanto ao número de visitantes, o Presidente da Câmara explica que é impossível de avançar, uma vez que não há contabilização de entradas no certame, mas assegura que esta edição teve mais público do que as anteriores. “Com certeza que teve mais gente do que nas edições anteriores. O recinto é muito maior e esteve cheio vários dias”, argumentou Carlos Cabral, considerando que o certame “foi excelente”. “A feira foi excelente tanto na adesão do público, como na forma como foi organizada pelas técnicas municipais. Correu muito bem”, concluiu o autarca.

Os ingredientes para o sucesso de mais uma edição foram os mesmos: artesanato, sabores da região, provas de vinho e um cartaz de animação apelativo. Quem visitou o certame encontrou cerca de meia centena de expositores, com os artesãos a mostrarem a sua arte, ao vivo e a cores. Desde esculturas em barro e em madeira, à tapeçaria, à cestaria, aos bordados, ao calçado, à tecelagem, muito se pôde ver. Os cheiros e os sabores também foram os tradicionais: desde o algodão doce ao pão com chouriço, dos negalhos à chanfana, passando pelo leite-creme e o arroz-doce, muito se pôde saborear, sobretudo nas oito tasquinhas de gastronomia.

A animação foi responsável pelas enchentes que o recinto teve à noite. E se a noites da semana foram mais tranquilas, sendo possível as pessoas movimentarem-se no espaço sem grandes percalços, nas noites do fim-de-semana, o público não deu tréguas e o recinto ficou lotado. Foi o que aconteceu no sábado de inauguração, com Quim Barreiros, ou nas noites de Sete Saias, Sons do Minho e Chave D’Ouro. O espaço pareceu pequeno para tanta gente e, sem qualquer dúvida, a adesão do público marcou esta edição da feira de artesanato e gastronomia, que decorreu de 8 a 16 de junho, no concelho da Mealhada.

(2013-06-17) - Press Release






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