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Guilherme Duarte é o novo vice-presidente da Câmara da Mealhada

18 outubro, 2013

Guilherme Duarte é o novo vice-presidente da Câmara da Mealhada

O Executivo Municipal liderado por Rui Marqueiro reuniu ontem, pela primeira vez, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. O novo Presidente da Câmara determinou a existência de três vereadores a tempo inteiro e designou Guilherme Duarte para o cargo de vice-presidente da autarquia. A data das reuniões de câmara, que passam a ser às segundas-feiras, a nomeação de Nuno Canilho para o cargo de diretor-geral da Escola Profissional Vasconcellos Lebre, o pedido de demissão do ainda presidente da Fundação Mata do Buçaco e a intenção de Rui Marqueiro de ir mais além do que a lei exige com o Estatuto da Oposição, convidando os partidos políticos do concelho a estarem presente nas reuniões de elaboração e discussão do Orçamento e Opções do Plano 2014 foram outros assuntos de relevo que estiveram em cima da mesa.

Foi na reunião de ontem à tarde que ficou conhecido o nome do vice-presidente da Câmara Municipal da Mealhada. Guilherme Duarte, o número dois da lista de Rui Marqueiro, foi designado pelo novo presidente da Câmara para o efeito. O professor de Ciências Naturais passa, então, a substituir Rui Marqueiro nas suas faltas e impedimentos, nomeadamente nas reuniões do Executivo Municipal em que o presidente não possa estar presente. Essas vão continuar a ter uma periodicidade quinzenal, mas passam agora a realizar-se às segundas-feiras de manhã, a partir das 9h30. As reuniões públicas vão ter lugar na primeira segunda-feira de cada mês, com o período para intervenção do público a decorrer a partir das 10h.

Depois da habitual delegação de competência no presidente da Câmara Municipal, Rui Marqueiro recuperou o tema da sua tomada de posse e sugeriu convidar os partidos da oposição com representação no concelho para estarem presentes nas reuniões de elaboração do Orçamento Municipal de 2014. “Acho que não nos devemos cingir ao Estatuto da Oposição. Devemos convidar os partidos para estarem cá connosco. Em vez de lhes entregarmos uma série de papéis, se eles quiserem estar aqui a discutir o plano, acho interessante”, desafiou o presidente da Câmara. “Se eles aceitarem, muito bem. Senão, fica tudo como está na lei. Mas acho melhor do que nos limitarmos a cumprir o Estatuto da Oposição”, acrescentou Rui Marqueiro, vendo a sua sugestão ser do agrado de todo o Executivo.

A nomeação de Nuno Canilho para o cargo de diretor-geral da Escola Profissional Vasconcellos Lebre foi o tema que se seguiu. Rui Marqueiro justificou a escolha, concertada com o presidente da direção da Caixa de Crédito Agrícola Mutuo, João Peres, pelo facto de Nuno Canilho ser um jovem inteligente, determinado e dedicado ao concelho, com capacidades para gerir da melhor forma a escola profissional. A escolha agradou a todos os presentes, que não só deixaram uma palavra de felicitação ao novo diretor-geral, como lembraram a entrega do seu antecessor, João Pega, à instituição. “O diretor cessante foi sempre uma pessoa com um empenho notável e uma dedicação extraordinária à escola profissional”, sublinhou o vereador da oposição Gonçalo Louzada. “Que o Nuno mantenha a escola no mesmo ritmo”, acrescentou o vereador socialista José Calhoa.

O assunto Mata Nacional do Buçaco também esteve na ordem do dia. Rui Marqueiro informou o Executivo Municipal do pedido de demissão do presidente do Conselho de Administração da Fundação Mata do Buçaco, António Jorge Franco, esclarecendo que tudo foi feito para que ele continuasse no cargo. “Tentei sempre demovê-lo dessa decisão, mas nada o fez recuar. Lamento que não fique, mas não posso obrigar alguém a ficar onde não quer estar”, salientou o presidente da Câmara, elogiando o trabalho realizado por António Jorge Franco à frente da Fundação. Um elogio que se estendeu ao restante Executivo, com o vice-presidente, Guilherme Duarte, a deixar uma nota de agradecimento “pela dedicação e o empenho que teve com a Fundação”.

Porém, o tema não se esgotou aí. O presidente da Câmara revelou a sua preocupação com a situação da Fundação Mata do Buçaco, pela resolução do Conselho de Ministros de 8 de março de 2013, que a impede de ser apoiada financeiramente por qualquer entidade pública. “Temos de esclarecer o mais rapidamente esta situação junto da Secretaria de Estado das Florestas, para que nos ajudem a arranjar uma solução. A Fundação pode receber apoio, pois já tem um despacho nesse sentido, mas a Câmara não pode apoiar, pois não tem nenhum documento legítimo que a possibilite”, afirmou Rui Marqueiro, defendendo que o caminho é procurar chegar à fala com o secretário de Estado da tutela, contando para isso com a colaboração dos deputados eleitos pelo círculo de Aveiro.

Quanto ao sucessor de António Jorge Franco, Rui Marqueiro esclareceu. “Até ontem à tarde, o cargo era dele (António Jorge Franco). De facto, não tinha e não tenho qualquer nome”, garantiu o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, perguntando à mesa se tinha sugestões. “Temos de encontrar um sucessor. Se bem que eu já ouvi que tenho. Tenho mais de 20 presidentes da Fundação Mata do Buçaco”, concluiu.

(2013-10-18) - Press Release







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