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Kits de combate à vespa velutina já entregues às corporações de bombeiros

28 novembro, 2018

Kits de combate à vespa velutina já entregues às corporações de bombeiros

A Câmara da Mealhada aprovou, na última reunião de Executivo, a atribuição de um subsídio de 375 euros a cada uma das corporações de bombeiros do município - Mealhada e Pampilhosa -, para a aquisição de kits de intervenção e combate à vespa velutina (também designada de asiática).

Os kits são compostos por uma cana extensível dotada de um pequeno reservatório onde são introduzidos químicos biológicos que são injetados nos ninhos, provocando a sua destruição. Esta metodologia é a aconselhada pela Associação de Modelismo Centro Portugal (AMCP) que começou por dar apoio no combate à vespa através de drones e acabou por se dedicar à investigação das melhores técnicas de combate, aconselhando, atualmente, 26 municípios do país.

Carlos Filipe, da Direção da AMCP, sublinhou que, inicialmente, as técnicas não eram as melhores, nomeadamente a remoção do ninho sem extermínio das vespas, e acabavam por originar a replicação de ninhos, mas atualmente, com a técnica já aplicada na Mealhada de injeção desta combinação de químicos biológico com inseticida no vespeiro, consegue-se controlar esta epidemia.

No concelho da Mealhada, este ano foram identificados e destruídos 135 ninhos, um valor ainda assim baixo comparado com municípios vizinhos, que Carlos Filipe atribui ao poder de controlo das armadilhas que têm sido feitas no Centro de Interpretação Ambiental da Mealhada e distribuídos por toda a região. "Acreditamos que esta medida ajudou muito a que a vespa não se tenha propagado tanto como noutros locais", referiu.

O Centro de Interpretação Ambiental da Mealhada tem, desde o início do ano, um workshop em que são criadas armadilhas manuais para vespas. Centenas de crianças das escolas do município criaram milhares de armadilhas (feitas a partir de uma garrafa de plástico de litro e meio) que distribuíram pelos quintais do município.

Em caso de deteção de ninho, a população deve alertar os serviços municipais, as juntas de freguesia ou as corporações de bombeiros.
 

Press - Ficheiro PDF Press Release - 28 novembro 2018






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