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Actas do Congresso apresentadas no Cine-Teatro Municipal

26 setembro, 2011

Actas do Congresso apresentadas no Cine-Teatro Municipal
O Cine-Teatro Municipal Messias foi palco, no passado sábado, dia 24, da sessão de apresentação da publicação das Actas do Congresso Internacional Comemorativo da Batalha do Bussaco, da autoria da Academia Portuguesa da HistÓria, com o patrocínio da Câmara Municipal da Mealhada. A cerimÓnia contou com a presença do edil Carlos Cabral, da presidente da Academia Portuguesa de HistÓria, Manuela Mendonça, do académico de número da instituição, Manuel Rodrigues e do general Matos Coelho, director de Serviços de HistÓria e Cultura do Estado Maior do Exército. Nas palavras do presidente da Câmara, estamos diante de “um documento científico para conhecer o passado, para que algo se possa projectar no futuro”.

O presidente da Câmara abriu a sessão agradecendo o empenho e a dedicação da Academia Portuguesa da HistÓria que organizou o Congresso Internacional Comemorativo do Bicentenário da Batalha do Bussaco, realizado entre 29 e 31 de Outubro de 2010, na Mealhada. Carlos Cabral elogiou, ainda, o apoio do Estado Maior do Exército e de todos os agentes locais que colaboraram na realização do evento que contou com o alto patrocínio do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

No seu discurso, o autarca deixou claro que sem a colaboração de todos os envolvidos na dinamização da iniciativa, a Câmara Municipal não teria conseguido preparar um programa de comemorações tão rico e que “tanto honrou a Mealhada”. De acordo com o presidente da Câmara, o resultado de todo o esforço desenvolvido durante mais de um ano no município e cujo Congresso vem descrito na obra agora publicada, “deixa para a posteridade profundos conhecimentos e reflexões”. “Um documento científico para conhecer o passado, para que algo se possa projectar no futuro”, reiterou o edil.

A presidente da Academia Portuguesa da HistÓria focou os seus elogios ao presidente da Câmara, admitindo que o seu papel na concretização da obra foi determinante e, por isso, “a festa não é sÓ da Academia, mas da Mealhada”. Manuela Mendonça falou num “grande traço de união entre a Câmara Municipal e a Academia” e revelou ter “sido um gosto muito grande fazer tal partilha”.

A responsável congratulou a autarquia por “não ter deixado passar a efeméride sem a marcar fortemente” e vê a atitude como “um grito da Câmara para, em conjunto, chamar a nossa histÓria”. Manuela Mendonça diz que a Batalha do Bussaco prova o “pulsar das populações” da região e a capacidade que estas têm de “vencer momentos de crise”.

Para a especialista, o que aconteceu há 200 anos “é um exemplo de que vale a pena fazer histÓria” e o livro que relata a “vitÓria do Bussaco” regista-o e perpetua essa aptidão lusitana para “ultrapassar momentos difíceis”. Do seu ponto de vista, esta obra “é das melhores marcas que o presidente da Câmara pode deixar, uma marca perene da sua passagem pela Câmara Municipal da Mealhada”.

As Actas do Congresso compilam, em 540 páginas e 20 trabalhos de académicos e conferencistas, três vertentes histÓricas da Batalha do Bussaco: O entendimento dos alvores do século XIX; as operações militares e, finalmente, a visão externa dos acontecimentos por historiadores de nacionalidade inglesa, francesa, espanhola e brasileira.

O evento distinguiu-se, ainda, pela actuação conjunta das bandas filarmÓnicas da Pampilhosa e de Barcouço e um dos momentos altos da noite foi a interpretação da peça militar e histÓrica “Batalha do Bussaco”, composta em 1812 por AntÓnio Jozé Rego.

(2011-09-26) - Press Release






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