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EPVL recebeu 1° Workshop da Agenda 21 Local da Mealhada no sábado

03 outubro, 2011

EPVL recebeu 1° Workshop da Agenda 21 Local da Mealhada no sábado
O 1° workshop da Agenda 21 Local da Mealhada decorreu, no passado sábado, dia 1, na Escola Profissional Vasconcellos Lebre. “Visão de Futuro para a Mealhada – Que prioridades?” foi o mote da iniciativa em participaram cerca de 80 agentes locais, entre Associações, Juntas de Freguesia, técnicos da Câmara Municipal e membros do executivo, como o edil Carlos Cabral, a vice-presidente da autarquia Filomena Pinheiro e o vereador Júlio Penetra. “O empenho de cada um de nÓs é fundamental e absolutamente necessário. Estamos aqui para ‘partir pedra’ e debater por um concelho desenvolvido e sustentado”, frisou o Presidente da Câmara na sessão de abertura.

“A Câmara está determinada na elaboração de um conjunto de perspectivas para o futuro e é nesta perspectiva que vamos ocupar o nosso tempo”. Foram palavras do Presidente da Câmara na sessão de apresentação dos objectivos e do programa de trabalho do encontro. Findo o seu discurso como presidente da autarquia, Carlos Cabral passou a ser um “participante igual aos outros”, como o prÓprio referiu.

à abertura levada a cabo pelo autarca, seguiu-se a apresentação do coordenador do projecto que visa a implementação de um ciclo de melhoria contínua tendo em vista a sustentabilidade do concelho. Miguel Coutinho do Instituto do Ambiente e Desenvolvimento (IDAD) da Universidade de Aveiro, sublinhou a importância daquele workshop, considerando-o “um momento fulcral no processo”, de promoção da cidadania e de uma maior democracia participativa, em que a comunidade, em conjunto, “define um rumo e uma estratégia” para o concelho.

O especialista relembrou os objectivos da Agenda 21 Local e revelou algumas conclusões sobre o município, tiradas de um diagnÓstico feito com o contributo dos cidadãos, como o inquérito realizado à população. O responsável deu a conhecer os aspectos com melhor e com pior classificação relativos ao concelho, o que melhor distingue a Mealhada, os locais considerados mais emblemáticos e, ainda, informações relativas ao consumo responsável e opções de estilo de vida, equidade e justiça social, planeamento e desenho urbano e mobilidade e tráfego.

Terminadas as apresentações, os 76 participantes, acompanhados por monitores, dividiram-se em dois grupos de trabalho, com o intuito de “chegar a uma resposta colectiva” e a uma “construção partilhada”, como explicou Miguel Coutinho.

Numa primeira sessão, os grupos identificaram os pontos fortes e os pontos fracos do concelho e, numa segunda etapa definiram quais as prioridades para o concelho da Mealhada. O encontro terminou com uma sessão plenária na qual foram apresentados os resultados dos trabalhos de grupo e se debateu a visão de futuro para o município.

Grupos identificaram pontos fortes e pontos fracos e apresentaram prioridades
Os principais pontos fortes identificados foram a riqueza paisagística, a oferta e potencial turístico (Luso, Buçaco), a gastronomia, a localização geográfica e as acessibilidades. Já os principais aspectos a melhorar passam pela oferta de transportes públicos, participação cívica, degradação dos centros urbanos, poluição e ambiente (odores, linhas de água e resíduos), apoio social (terceira idade, etc.).

Na fase final do encontro, cada grupo efectuou uma apresentação das prioridades para implementação das visões identificadas, nas quais se destacaram: o Turismo associado à marca Mealhada, com a promoção dos seus produtos (pão, água, gastronomia e vinhos) e os recursos naturais e patrimoniais (Luso, Buçaco); a diversificação da oferta através da aposta implementação de novos modelos de oferta (ecoturismo e turismo integrado); a aposta na criação de um evento com projecção nacional e internacional no sentido de promover a marca Mealhada; o reforço e incentivo da coesão das várias freguesias, no qual se sugeriu a melhoria da mobilidade (transporte público, ciclovia); a dinamização e o trabalho em rede das várias valências de apoio sociocultural no desenvolvimento de actividades em prol do concelho; a aposta na reabilitação urbana (aproveitamento do patrimÓnio edificado existente e melhoria do desenho urbano existente); a aposta em indústrias menos poluentes, bem como em indústrias de base tecnolÓgica e, finalmente, a necessidade de apostar na melhoria da cidadania, ao nível da participação pública, educação e sensibilização ambiental.

(2011-10-03) - Press Release






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