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Centro Escolar do Luso vai servir mais de 150 crianças do concelho

01 novembro, 2013

Centro Escolar do Luso vai servir mais de 150 crianças do concelho
O Executivo Municipal da Mealhada, o presidente da Junta de Freguesia do Luso, representantes da comunidade educativa do concelho, projetistas e construtores visitaram, ontem à tarde, a obra do Centro Escolar do Luso. O objetivo da iniciativa, que partiu da vereadora das Obras Municipais, Arminda Martins, foi dar a conhecer a empreitada aos presentes e saber qual a sua opinião sobre a mesma. Uma obra que contempla nove salas de atividade, três do pré-escolar e seis do 1° ciclo do Ensino Básico, para além de outras valências complementares, como cozinha, refeitÓrio, sanitários, sala dos professores, espaço informático, espaço polivalente e biblioteca, e que está a ser construída para receber cerca de 155 crianças. A empreitada foi adjudicada por 1 milhão e 348 mil euros, sendo comparticipada em 85% pelo QREN, no âmbito do Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro.

O edifício faz uma espécie de um U e divide-se em três blocos: um destinado ao 1° ciclo do Ensino Básico, outro ao pré-escolar e um terceiro, o principal, que integra todas as valências transversais, como a cozinha e o refeitÓrio, o espaço internet, os serviços administrativos e um espaço polivalente, que servirá para a entrada dos alunos e, no final do dia, para a recolha dos mesmos. No centro, o espaço exterior, de recreio, que vai ficar intimamente ligado às salas, vai ser coberto e praticamente todo pavimentado, recebendo um pequeno campo polidesportivo e um espaço para hortas temáticas.

A chave do projeto foi o aproveitamento da exposição solar. “As salas estão todas viradas para o sol. O projeto foi desenvolvido para aproveitar a energia solar e, mesmo num dia como o de hoje, com o sol baixinho, as salas poderem receber essa luz”, explicou a arquiteta da Câmara Municipal, Helena Costa, uma das responsáveis pelo estudo prévio e pelo esboço do projeto que foi posteriormente entregue ao arquiteto Carlos Lacerda. “O projeto procura garantir a iluminação natural e a ventilação natural dos espaços”, acrescentou Carlos Lacerda, explicando que essa entrada de luz nas salas não será “direta”, não sendo por isso necessário os estores em cada sala, como se verifica no Centro Escolar da Pampilhosa. “Sabemos que na Pampilhosa é muito difícil fazer uma boa gestão dessa iluminação. Como a entrada da luz do sol é direta, recorreu-se aos estores e não é a melhor opção”, explicou, garantindo: “Aqui conseguimos uma solução mais funcional”.

A empreitada, que estava prevista estar concluída a 16 de dezembro de 2013, sofreu alguns atrasos na colocação da cobertura, mas nada de relevante, adianta o arquiteto. “A obra está atrasada em relação ao plano de trabalhos previsto, porque houve um atraso na colocação da cobertura, mas nesta altura da empreitada, 15 dias de trabalho representam um grande avanço. Daqui a um mês, a obra vai estar completamente diferente”, assegurou. Depois de concluída a empreitada, fica a faltar o mobiliário, cujo concurso está prestes a ser lançado, para que o novo espaço possa receber as suas crianças que, entretanto, estão provisoriamente a ter aulas no Pavilhão Municipal do Luso.

No final da visita, a apreciação foi positiva, sugestões foram poucas e a iniciativa cumpriu o objetivo. “Queríamos que ficassem a conhecer a obra, que tirassem as suas dúvidas e dessem as suas sugestões. Essa parte, está cumprida”, afirmou a vereadora das Obras Municipais, Arminda Martins. O Presidente da Câmara, Rui Marqueiro, mostrou-se igualmente satisfeito com a empreitada, que representa um custo de 1 milhão e 348 mil euros e é financiado pelo QREN em 85 %, no âmbito do Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro.

(2013-11-01) - Press Release






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